sábado, 5 de março de 2011

A UMA AMIGA DO CAMPO



OS CAMPOS ONDE NASCI

Como amo os campos onde nasci
Semeados de feno e de flores
Cúmplices de meus primeiros amores
Que, moça, alegremente vivi.

Silvestres campos de todas as cores
Onde de ervas tirava doçura
Com que fazia esquecer a amargura
E diluía no feno e nas flores.

Campos onde só encontro lembrança
E rego com lágrimas saudosas
Que brotam de recordação que vem

Dos tempos em que fui uma criança
A brincar em verduras deleitosas
Correndo e perseguindo o meu bem.

CHRIS MORRIS












13 comentários:

  1. Este teu poema ,traz me á memória meus tempos em que trabalhei na agricultura
    Lembro me de andar perto dos animais sem algum medo aparente,pelos campos correr,sim como dizes tu, Onde de ervas tirava doçura
    Descalça pela terra molhada
    Que saudades eu tenho de meu tempo de criança
    Teria muitas historias a contar
    No campo foi feliz, (chamavam me Morena de cabelos longos ,Maria rapaz

    Mas devez enquando lá vou eu ,ter com meus pais ,que ainda lá trabalham ,agricultura

    Um abraço amigo,pois recordar é viver

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  2. Um poema lindo e muito sensível. Adorei! Parabéns! Obrigada pelas palavras no Filosofia Ágape. Se quiser, conheça meu outro blog dedicado somente a poesia: Palavras ao Vento (http://filosofandoabertamente.blogspot.com/ )

    abraços e um lindo dia!

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  3. Obrigada pelo comentário em lirios do campo

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  4. Sempre bom ler outras almas, pura poesia!

    Um beijo

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  5. Estás lomge.
    Mas o poema aparece como uma ponte entre o Longe e o perto da minha realidade...ou melhor. do meu desejo de realidade. O querer fugir ao bulício da cidade e retornar às origens é uma constante no meu dia-a-dia...
    Oh...
    Pudesse eu....

    Obrigado por este pedacinho de natureza!

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  6. a poesia transpõe os sentimentos em palavras.

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  7. Como estas?
    Ah! Por aqui, acabou-se o carnaval e a chuva que caiu em todos os dias de momo!Hoje consegui um pouco de sol!
    Um abraço,
    yara

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  8. Chris,

    Lindo soneto... onde regressas às origens!...


    Beijos,
    AL

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  9. volte sempre!
    tambem estarei por aqui. beijo!

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  10. Hello young man.
    Grata pela tua visita, pelas tuas palavras.
    Ás vezes preciso do campo, da Naureza para me lembrar de quem "sou"! Sou filha do vento, das giestas, dos montes e ribeiros, dos costumes das gentes simples do povo: sou eu...sou assim, por muito que a "sociedade" queira que eu seja outras coisa "sofisticadas" que me ferem...
    Obrigada

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  11. Diante de tamanha atenção ao meu blog, venho aqui dizer, que sempre será um grande prazer visita-la e como consequência, trocar algumas idéias.

    Um grande abraço,

    Ana M.

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  12. Chris,

    Os teus sonetos são lindos... e inconfundiveis!

    Beijos meus,
    AL

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